A Justiça de Pernambuco determinou, nesta segunda-feira (23), o bloqueio de R$ 2 milhões das contas bancárias do cantor Gusttavo Lima, como parte de uma investigação sobre um esquema de lavagem de dinheiro. A decisão foi tomada no âmbito da Operação Integrations, que apura crimes ligados ao jogo do bicho e apostas esportivas.

Além do valor bloqueado nas contas pessoais do artista, foi autorizado o congelamento de R$ 1,35 milhão da empresa GSA Empreendimentos e Participações, de propriedade do cantor. No total, os bens de Gusttavo Lima bloqueados pela Justiça somam R$ 3,3 milhões. Outro alvo da operação, o empresário Boris Macial Padilha, teve R$ 21 milhões bloqueados em suas contas.

A decisão foi assinada pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, que também decretou a prisão preventiva de Gusttavo Lima. A ordem de prisão se insere no contexto das investigações que apontam o envolvimento do cantor em ajudar dois suspeitos a fugir do país.

As investigações, que já resultaram nas prisões da influenciadora Deolane Bezerra e de sua mãe, Solange Bezerra, continuam em andamento. A Justiça busca esclarecer o papel de Gusttavo Lima no esquema, que teria como foco principal a lavagem de dinheiro proveniente de atividades ilegais no setor de apostas.